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terça-feira, 5 de novembro de 2013

The Lonely Tree of Tenere

The Lonely Tree of Tenere

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L'Arbre du Ténéré, known in English as the Tree of Ténéré, was a solitary acacia that was once considered the most isolated tree on Earth — the only one for over 400 kilometers. Standing there in the Sahara Desert, it had once been part of a lush and populated forest, but as fortunes changed and other trees disappeared, it stood alone in a barren desert, 120 miles from any other tree, an isolated landmark for caravan routes through the Ténéré region of the Sahara in northeast Niger for hundreds of years. The tree was so well known that it and the Arbre Perdu or 'Lost Tree' to the north are the only trees to be shown on a map at a scale of 1:4,000,000.

The tree survived hundreds of years of desertification, until one day in 1973, a drunk truck driver struck it down.


The Tenere region was not always a desert. During the prehistoric Carboniferous period it was a sea floor and later a tropical forest. Dinosaur roamed the region and it was once the hunting ground of a crocodile-like reptile nicknamed the SuperCroc. Tenere was inhabited by modern humans as long ago as the Paleolithic period some 60,000 years ago. They hunted wild animals and left evidence of their presence in the form of stone tools. During the Neolithic period about 10,000 years ago, ancient hunters created rock engravings and paintings that can still be found across the region.

But gradually, climate change reduced the area to a desert as the trees perished. The Ténéré region became inhospitable with little vegetation and an average annual rainfall of only 2.5 cm. Water ended up being scarce even underground. By sometime around the early 20th century, a small group of the thorned, yellow-flowered acacias were all that remained of the trees of the Ténéré. Over time, all but one died, leaving it as the only surviving tree in a 400 kilometer radius.
When Commander of the Allied Military Mission, Michel Lesourd, saw the tree in 1939, he wrote:
One must see the Tree to believe its existence. What is its secret? How can it still be living in spite of the multitudes of camels which trample at its sides. How at each azalai does not a lost camel eat its leaves and thorns? Why don't the numerous Touareg leading the salt caravans cut its branches to make fires to brew their tea? The only answer is that the tree is taboo and considered as such by the caravaniers.
There is a kind of superstition, a tribal order which is always respected. Each year the azalai gather round the Tree before facing the crossing of the Ténéré. The Acacia has become a living lighthouse; it is the first or the last landmark for the azalai leaving Agadez for Bilma, or returning.
After the tree was struck down, the dead tree was moved to the Niger National Museum in the capital Niamey. It has since been replaced by a simple metal sculpture representing the tree.

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Tree of Ténéré in 1939

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Tree of Ténéré in 1967

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Tree of Ténéré in 1970

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Tree of Ténéré in 1973 after it was hit

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Tree of Ténéré in Government issued stamp in 1974

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Tree of Ténéré today

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Tree of Ténéré National Museum in Niamey, Niger

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

The UTA Flight 772 Memorial

I Noticed This Tiny Thing On Google Maps. 

When I Zoomed In… Well, Nothing Could Prepare Me.

A friend told me to go to a certain latitude and longitude on Google Maps (16°51'53"N 11°57'13"E). When I noticed it seemed to be in the middle of an African desert, I thought he was just sending nonsense. But when I zoomed in, my mind was blown. I noticed a tiny icon that looked like an airplane.
So I did some more research and discovered there’s an incredibly tragic and beautiful story behind it. Here it is, from start to finish.
Six Libyans were ultimately convicted of this terrorist attack. They used a suitcase bomb to blow up the plane, which resulted in 155 passengers and 15 crew members meeting their demise.
Even in the face of this tragedy, the families constructed this beautiful memorial to never forget what happened. They will live on in their hearts, in the desert, and even on Google Earth forever.
Share this touching story with others.

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Aluvião 29 de Outubro de 1993

29 de Outubro de 1993


Funchal Notícias
No Funchal, o udómetro localizado no Observatório Meteorológico registou uma precipitação de 88,9 mm, entre as 09 horas do dia 28 e as 09 horas do dia 29. Choveu ao longo de todo dia 28, mas foi entre as 21 e as 03 horas que se observou a grande descarga. Num período de 6 horas choveu 66,4 litros por m2, dos quais 29,8 entre as 02 e as 03 horas.No Curral das Freiras, localizado na bacia de recepção da ribeira dos Socorridos,choveu 210 litros / m2. O udógrafo do Instituto de Gestão da Água registou 37 mm entre as 01 e as 02 horas, atingindo o pico de precipitação entre as 02 e as 03 horas com 38,8 mm.Com o aumento da altitude o valor da precipitação foi crescendo:- Funchal (altitude: 58 m) – 88,9 mm- Trapiche (altitude: 500 m) – 104,5 mm- Santo da Serra (altitude: 660 m) – 163,8 mm- Curral das Freiras (Poiso – altitude: 750 m) – 210 mm. As chuvas intensas na noite de 28 para 29 fizeram transbordar as três ribeiras que atravessam o Funchal (João Gomes, Santa Luzia e São João) e a ribeira dos Socorridos, no limite oeste do concelho.

Com as embocaduras estranguladas pela Avenida do Mar, as ribeiras de Santa Luzia e João Gomes invadiram a Praça da Autonomia e a marginal, na madrugada de 29 de outubro de 1993.

Uma pluma castanha ocupou toda a baía e estendeu-se muito para além da costa. A baixa citadina ficou coberta de lama, pedras e lenha. Vários armazéns destruídos, lojas comerciais arrasadas, estradas rebentadas, falta de água potável durante quinze dias, uma escola destruída, 9 embarcações inutilizadas, muitos carros (220) tragados pelas águas que saltaram as muralhas das ribeiras, 200 desalojados e cerca de 30 feridos. Entre mortos e desaparecidos contam-se 9, um dos quais na ribeira dos Socorridos.  Alguns corpos não seriam recuperados.

Os concelhos de Câmara de Lobos, Santa Cruz e Machico também foram bastante afectados pelo temporal, mas não se registaram mortes.

Avenida do Mar, 29 de Outubro de 1993:

(Foto: José Lemos)

(Foto: José Lemos)



(Foto: José Lemos)


(Foto: José Lemos)


Artigo do DN de 2018: Artigo

Segundo o Geógrafo Raimundo Quintal:

"A Região caracteriza-se por ter períodos de “chuva torrencial” que potenciam as “cheias repentinas”, cujos resultados a ilha já conheceu no seu longo historial. A cheia de 1993 trata-se, apenas, do mais recente motivo de lamento.
Num estudo que fiz sobre os aluviões (desde o sec. XVI até à actualidade), verifiquei a ocorrência de 31 casos graves. Dez deles aconteceram em Outubro, mas o período em que há probabilidade de acontecerem estes fenómenos vão desde Setembro a Março."


quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Folha amarrotada


Para pensar...
Há circunstâncias na vida que nos fazem perder a serenidade e magoar alguém: talvez com uma palavra grosseira, talvez com uma atitude brusca, talvez com uma afirmação injusta ou falsa que fazem sofrer. 
Certa professora tinha na sua turma um rapaz que se irritava com facilidade e ofendia os companheiros. O ambiente tornava-se pesado, sem bom entendimento entre eles. Um dia, ela decidiu dar uma lição bem fácil de compreender a todos os alunos. Chamou o aluno mal educado, entregou-lhe uma folha de papel branco muito perfeita e lisa e mandou-o amassar aquela folha. O rapaz dobrou-a, amarrotou-a até fazer uma bola de papel. Depois a professora ordenou-lhe que alisasse a folha. O aluno desfez a bola de papel, e começou a desdobrar e alisar a folha o melhor que pôde. Mas, por mais que tentasse alisar, as rugas da dobragem permaneciam bem visíveis no papel. 
A professora chamou a atenção de todos e explicou-lhes a lição que pretendia dar-lhes: quando ofendemos alguém – os pais, os professores, os companheiros, qualquer pessoa – produzimos marcas dolorosas – às vezes profundas – no coração dessas pessoas. Depois, talvez arrependidos, peçamos desculpa, peçamos perdão pelas nossas ofensas. Mas as marcas no coração dessas pessoas ofendidas nunca mais desaparecerão totalmente, como as rugas na folha de papel amarrotado. 
O bom entendimento, o respeito mútuo, criam um ambiente de bem estar, de felicidade: em família, nas escolas, nas empresas, nas instituições, nas comunidades cristãs, em toda a parte. Evitemos as palavras duras que ofendem. As atribuições tantas vezes falsas que prejudicam e fazem sofrer. Falemos somente quando as nossas palavras forem tão suaves e inofensivas como o silêncio.
Mário Salgueirinho