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quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Fotografamos muito e lembramo-nos de muito pouco

Fotografamos muito e lembramo-nos de muito pouco
Investigadora na área da Psicologia revela que recordamos mais facilmente objectos se não os fotografarmos


Fotografamos aquele quadro naquele museu. Fotografamos o almoço de domingo e os preparativos da consoada. Fotografamos a partida para as férias, as férias e o regresso de férias. Fotografamos por fotografar. E lembramo-nos desses momentos? Nem por isso.


"As pessoas sacam das máquinas fotográficas quase sem pensar para capturar um momento, a tal ponto que estão a perder o que está a acontecer mesmo à sua frente". Nunca o sentido desta frase foi tão literal. Linda Henkel, investigadora na área da Psicologia, apresentou dados que sustentam a teoria de que as pessoas guardam menos memórias dos objectos quando os fotografam.

A experiência, cujos resultados foram publicados na revista Psychological Science, foi montada o Museu de Arte Bellarmine, na Universidade de Fairfield, nos Estados Unidos. Vinte e oito estudantes universitários foram conduzidos através das salas do museu e convidados a prestarem atenção a determinados objectos (15 com e outros tantos sem recurso a máquina fotográfica ou smartphone). No dia seguinte, a memória dos mesmo estudantes foi testada.

Os resultados revelaram que os alunos tinham prestado mais atenção aos objectos que não tinham captado com as lentes, aquilo a que a investigadora apelida de "photo-taking-impairment effect". "Quando as pessoas contam com a tecnologia para se lembrarem por elas — quando contam com a máquina para gravar um evento e por isso não precisam elas próprias de se lembrar dele —, isso pode ter um efeito negativo na forma como elas recordam as suas experiências", explica a cientista no site da Associação para as Ciências da Psicologia.

A teoria sofre um desvio sempre que algum aluno fez “zoom”, focalizando a sua atenção num determinado pormenor de um objecto. Um detalhe fotografado permite fixar a memória futura desse objecto como um todo e não apenas desse pormenor. "Isso revela que o olhar da mente e o olhar da câmara não é o mesmo", conclui Henkel, que agora pretende perceber se a fotografia recorrente influencia a memória no futuro, principalmente tendo em conta que esta foi uma experiência em ambiente controlado. Como será que se comporta o cérebro em circunstâncias normais e com situações que realmente querermos recordar?

Muitos poderão argumentar que as fotos servem precisamente para-mais-tarde-recordar. Este estudo também tem uma resposta na ponta da língua: "A quantidade de fotos e a falta de organização dos arquivos digitais pessoais desencoraja muitas pessoas de acederem aos mesmos. Para nos recordarmos das situações, temos de aceder aos ficheiros e interagir com eles e não apenas fotografar e acumular".

Texto de Luís Octávio Costa • 11/12/2013


Influência das tecnologias nas relações humanas



É certo que as novas tecnologias da informação trazem-nos inúmeros benefícios a diversos níveis, mas desde que implantadas e usadas correctamente. Contudo, são também diversas as situações onde verificamos que as novas tecnologias da informação individualizam o ser humano, dificultam os relacionamentos de proximidade, e muitas vezes limitam a espontaneidade de um simples gesto de boa vontade. Nós somos os únicos responsáveis pelo uso eficiente destas tecnologias; não coloquemos de lado a nossa capacidade criadora para sermos apenas a “engrenagem de uma máquina”.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

El Empleo


É um mundo bizarro este que o ilustrador argentino Santiago "Bou" Grasso nos apresenta nesta curta-metragem de apenas seis minutos e 20 segundos. "O Emprego" mostra o dia-a-dia de um homem comum, que se levanta, toma o pequeno-almoço e sai de casa para ir trabalhar.

Só que, neste mundo em que ele vive, as pessoas são utilizadas como objectos. Por exemplo, há um homem com um abajur na cabeça a servir de candeeiro; um casal a fazer de mesa e uma criança de cadeira; outros dois homens que são semáforos, um com uma t-shirt vermelha e o outro com uma verde e, em vez de carros, as pessoas deslocam-se às cavalitas de outras pessoas, que servem como o seu meio de transporte.

O fim é ainda mais estranho e inesperado. Esta curta-metragem realizada em 2008 tem sido um sucesso estrondoso e já ganhou 102 prémios, 49 dos quais internacionais.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Voo TAP Portugal 425 "Sacadura Cabral"

Voo TAP Portugal 425

A 19 de Novembro de 1977 às 21:48h, o voo TP425, proveniente de Bruxelas com 156 passageiros e 8 tripulantes a bordo, operado pelo Boeing 727-200 “Sacadura Cabral” (registo CS-TBR) com capacidade para 189 passageiros, fazia-se à pista do Aeroporto de Santa Catarina sob chuva intensa pela terceira vez naquele dia.
Devido às condições meteorológicas adversas e de duas tentativas de aterragem falhadas, o comandante João Costa dispunha agora da sua última oportunidade, caso contrário o voo teria que divergir para o Aeroporto de Las Palmas de Gran Canária.
Essa última oportunidade revelou-se fatal, já que o avião aterrou muito para além do normal na curta pista do aeroporto, deslizou pelas águas acumuladas devido à chuva intensa, saiu da pista e caiu em cima de uma ponte, uns metros mais abaixo. Com o impacto o avião partiu-se em dois, tendo ficado uma das partes em cima da ponte e a outra parte, que foi consumida pelas chamas, um pouco mais abaixo, na praia.
Este acidente vitimou 6 dos 8 tripulantes e 125 do total de 156 passageiros que estavam a bordo. No dia seguinte a cauda do avião foi pintada, ocultando assim o logótipo da companhia para evitar que o acidente desse origem a uma má imagem da companhia.
Após este acidente, o único com vítimas mortais da companhia TAP, a pista foi aumentada duas vezes e actualmente possui 2781 metros de comprimento, alguns deles conseguidos através de pilares construídos sobre o mar, num projecto cujo autor é o engenheiro António Segadães Tavares premiado mundialmente graças a essa obra de grande mestria, que reviu e adaptou um projecto do engenheiro Edgar Cardoso , elaborado em 1980, aquando da primeira ampliação da pista para 1600 metros de comprimento.


A 19 de Novembro de 1977 às 21:48h, o voo TP425, proveniente de Bruxelas com 156 passageiros e 8 tripulantes a bordo, operado pelo Boeing 727-200 “Sacadura Cabral” (registo CS-TBR) com capacidade para 189 passageiros, fazia-se à pista do Aeroporto de Santa Catarina sob chuva intensa pela terceira vez naquele dia.

Devido às condições meteorológicas adversas e de duas tentativas de aterragem falhadas, o comandante João Costa dispunha agora da sua última oportunidade, caso contrário o voo teria que divergir para o Aeroporto de Las Palmas de Gran Canária.

Essa última oportunidade revelou-se fatal, já que o avião aterrou muito para além do normal na curta pista do aeroporto, deslizou pelas águas acumuladas devido à chuva intensa, saiu da pista e caiu em cima de uma ponte, uns metros mais abaixo. Com o impacto o avião partiu-se em dois, tendo ficado uma das partes em cima da ponte e a outra parte, que foi consumida pelas chamas, um pouco mais abaixo, na praia.

Este acidente vitimou 6 dos 8 tripulantes e 125 do total de 156 passageiros que estavam a bordo. No dia seguinte a cauda do avião foi pintada, ocultando assim o logótipo da companhia para evitar que o acidente desse origem a uma má imagem da companhia.

Após este acidente, o único com vítimas mortais da companhia TAP, a pista foi aumentada duas vezes e actualmente possui 2781 metros de comprimento, alguns deles conseguidos através de pilares construídos sobre o mar, num projecto cujo autor é o engenheiro António Segadães Tavares premiado mundialmente graças a essa obra de grande mestria, que reviu e adaptou um projecto do engenheiro Edgar Cardoso , elaborado em 1980, aquando da primeira ampliação da pista para 1600 metros de comprimento.

Neste blog encontramos o relato minucioso com as comunicações entre a torre e os pilotos:
http://riodosbonssinais.blogspot.pt/2011/11/linha-aerea-o-acidente-do-funchal-tp.html

Mais informações:
http://clearedfortakeoff.blogspot.pt/2005/11/sacadura-cabralfaz-hoje-28-anos.html


Reportagem da RTP 1 em 2007:




Fotografias:
Como era o aeroporto na altura do acidente













domingo, 17 de novembro de 2013

A tartaruga em cima do poste



Enquanto suturava um ferimento na mão de um velho, cortada por um caco de vidro indevidamente jogado no lixo, o médico e o paciente começaram a conversar sobre o país, o governo e, fatalmente, sobre o primeiro ministro.
O bom velhinho disse: "Bom, o senhor sabe... o primeiro ministro é como uma tartaruga em cima dum poste...".
Sem saber o que o paciente quis dizer, o médico perguntou o que significava uma tartaruga em cima dum poste.
E ele respondeu:
É quando o senhor vai por uma estrada, vê um poste e lá em
cima está uma tartaruga a tentar equilibrar-se.
Isso é uma tartaruga num poste".

Diante da cara de interrogação do médico, o velho acrescentou:

Você não entende como ela chegou lá;
Você nem quer acreditar que ela esteja lá;
Você sabe que ela não subiu para lá sozinha;
Você sabe que ela não deveria nem poderia estar lá;
Você sabe que ela não vai fazer absolutamente nada enquanto estiver lá;
Você não entende porque a colocaram lá;
Então tudo o que temos a fazer é ajudá-la a descer de lá, e providenciar para que nunca mais suba, pois lá em cima definitivamente não é o lugar dela.”


quinta-feira, 14 de novembro de 2013

11 Ways To Be Unremarkably Average








terça-feira, 5 de novembro de 2013

The Lonely Tree of Tenere

The Lonely Tree of Tenere

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L'Arbre du Ténéré, known in English as the Tree of Ténéré, was a solitary acacia that was once considered the most isolated tree on Earth — the only one for over 400 kilometers. Standing there in the Sahara Desert, it had once been part of a lush and populated forest, but as fortunes changed and other trees disappeared, it stood alone in a barren desert, 120 miles from any other tree, an isolated landmark for caravan routes through the Ténéré region of the Sahara in northeast Niger for hundreds of years. The tree was so well known that it and the Arbre Perdu or 'Lost Tree' to the north are the only trees to be shown on a map at a scale of 1:4,000,000.

The tree survived hundreds of years of desertification, until one day in 1973, a drunk truck driver struck it down.


The Tenere region was not always a desert. During the prehistoric Carboniferous period it was a sea floor and later a tropical forest. Dinosaur roamed the region and it was once the hunting ground of a crocodile-like reptile nicknamed the SuperCroc. Tenere was inhabited by modern humans as long ago as the Paleolithic period some 60,000 years ago. They hunted wild animals and left evidence of their presence in the form of stone tools. During the Neolithic period about 10,000 years ago, ancient hunters created rock engravings and paintings that can still be found across the region.

But gradually, climate change reduced the area to a desert as the trees perished. The Ténéré region became inhospitable with little vegetation and an average annual rainfall of only 2.5 cm. Water ended up being scarce even underground. By sometime around the early 20th century, a small group of the thorned, yellow-flowered acacias were all that remained of the trees of the Ténéré. Over time, all but one died, leaving it as the only surviving tree in a 400 kilometer radius.
When Commander of the Allied Military Mission, Michel Lesourd, saw the tree in 1939, he wrote:
One must see the Tree to believe its existence. What is its secret? How can it still be living in spite of the multitudes of camels which trample at its sides. How at each azalai does not a lost camel eat its leaves and thorns? Why don't the numerous Touareg leading the salt caravans cut its branches to make fires to brew their tea? The only answer is that the tree is taboo and considered as such by the caravaniers.
There is a kind of superstition, a tribal order which is always respected. Each year the azalai gather round the Tree before facing the crossing of the Ténéré. The Acacia has become a living lighthouse; it is the first or the last landmark for the azalai leaving Agadez for Bilma, or returning.
After the tree was struck down, the dead tree was moved to the Niger National Museum in the capital Niamey. It has since been replaced by a simple metal sculpture representing the tree.

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Tree of Ténéré in 1939

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Tree of Ténéré in 1967

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Tree of Ténéré in 1970

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Tree of Ténéré in 1973 after it was hit

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Tree of Ténéré in Government issued stamp in 1974

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Tree of Ténéré today

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Tree of Ténéré National Museum in Niamey, Niger