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Ora cá está finalmente o nosso "we are the world". Continuando a onda iniciada pelos Band Aid e seguida por muitos outros, entre os quais os americanos USA For Africa ou os sul americanos Hermanos, também Portugal teve direito ao seu projecto de solidariedade.
Esta aventura não recebeu nome, mas ficou conhecida pela música, ou melhor, pelo titulo da canção que gravaram e editaram em 1985, "ABRAÇO A MOÇAMBIQUE".
Este foi um projecto resultante da parceria feita entre a RTP e a RDP, no qual participaram diversos artistas nacionais, com a colaboração das suas respectivas editoras portuguesas.
O disco foi gravado nos estúdios da Radio Triunfo e saiu para o mercado com selo e distribuição da EMI-Valentim de Carvalho.
Todos os artistas e respectivas editoras, cederam os seus direitos para o projecto, que se propunha juntar verbas para o apoio no combate à fome em Moçambique.
Na condução musical do disco esteve o Pedro Osório e na gravação de "Abraço a Moçambique" participaram:
- Manuel Freire
- Paco Bandeira
- Pedro Barroso
- Raul Indiwpo
- Tonicha
- Maria Guinot
- Teresa Silva Carvalho
- Helena Isabel
- José Mario Branco
- Vitorino
- Alexandra
- Sérgio Godinho
- Samuel
- Paulo de Carvalho
- José Cid
- Lena D'Agua
- Carlos Mendes
- Luis Represas
- Rui Veloso
Isto na parte vocal e por ordem de entrada.
Por sua vez no coro, alem dos já referidos artistas, o disco contou ainda com as participações de:
- Jorge Palma, Janita Salomé, Júlio Pereira e dos Trovante, Brigada Victor Jara e Terra A Terra.
Além destes o disco contou ainda com músicos:
- Guilherme Inês (bateria)
- José Carrapa (viola)
- José da Ponte (contrabaixo)
- João Nuno Represas (percussão)
- Pedro Osório (teclas)
- Alexandre Delgado, Aníbal Lima, Carlos Passos, Filomena Cardoso, Gerardus Holsteyn, Luís Cunha, Lurdes Arvelos, Sónia Carvalho, Tozé Miranda e Vasco Broco (Violinos)
e ainda o engenheiro de som: Jorge Barata
Para terminar, deixo a lírica do tema.
ABRAÇO A MOÇAMBIQUE
Tanta água nos separa Tanta água e basta um passo P'ra que a morte esconda a cara Ao sentir o nosso abraço
Uma ponte assim estendida Vai mais longe que os jornais Rasga o espaço rumo à vida Contra a fome e muito mais
Quero ver aí a semente azul da paz
Água pouca em terra dura Quando a seca tira o pão É doença que tem cura No abraço de um irmão
Que é do riso dos meninos Que é da música dos pais Se cantar é o meu destino Contra a fome é muito mais
Quero ver aí a semente azul da paz
Vamos abrir outro mar Fazer a ponte cá dentro do peito Dar um abraço que é dado a cantar E o mar fica assim mais estreito
Vamos abrir outro mar Fazer a ponte cá dentro do peito Dar um abraço que é dado a cantar E o mar fica assim mais estreito
Tanta água nos separa Tanta água e basta um passo P'ra que a morte esconda a cara Ao sentir o nosso abraço
Uma ponte assim estendida Vai mais longe que os jornais Rasga o espaço rumo à vida Contra a fome e muito mais
Quero ver aí a semente azul da paz
Vamos abrir outro mar Fazer a ponte cá dentro do peito Dar um abraço que é dado a cantar E o mar fica assim mais estreito
Vamos abrir outro mar Fazer a ponte cá dentro do peito Dar um abraço que é dado a cantar E o mar fica assim mais estreito.
Conta a lenda que, num dia frio de Novembro, Martinho, um soldado romano, viajava no seu cavalo por França quando começa uma grande tempestade. Na berma da estrada vê um pedinte pedindo esmola. Como Martinho nada tinha para dar, pegou na sua espada e cortou a sua capa ao meio, oferecendo uma parte ao pobre. Nesse preciso momento surgiu um sol radioso. É o chamado Verão de São Martinho.
Diz-se que Deus, para que não se apagasse da memória dos homens o acto de bondade praticado pelo Santo, todos os anos, nessa mesma época, cessa por alguns dias o tempo frio e o céu e a terra sorriem com a benção dum sol quente e miraculoso.
Desde então comemora-se no dia 11 de Novembro o dia deste santo. Em dia de São Marinho, “lume, castanhas e vinho”, assim reza o ditado popular. Os festejos em honra deste santo, um dos mais populares do Ocidente, multiplicam-se e animam Portugal inteiro. É tempo de magustos, de provar o vinho novo, a água-pé e a jeropiga. Na Madeira acrescenta-se ao magusto o bacalhau miúdo assado na com bastante pimenta e alho.
Como qualquer lugar do mundo Paris também tem suas superstições - algumas delas bem curiosas, como esta que faz o maior sucesso entre as futuras mães parisienses.
Em janeiro de 1870 o jovem jornalista francês Victor Noir (cujo verdadeiro nome era Yvan Salmon) foi assassinado em Paris e enterrado no cemitério do Père-Lachaise.
O fato causou à época grande comoção popular, já que Victor Noir tinha apenas 22 anos, era um brilhante colunista político em ascensão e ia se casar no dia seguinte à sua morte.
A escultura na sua campa tem uma protuberância muito perceptível em calças. Isso fez dele um dos memoriais mais popular para as mulheres a visitar no famoso cemitério. O mito diz que a colocação de uma flor no chapéu virado, depois de beijar a estátua nos lábios e esfregar a sua área genital irá aumentar a fertilidade, levar uma vida sexual feliz, ou, em algumas versões, um marido dentro de um ano.
Pois bem: é sabido na cidade que as mulheres que estão desejando ter bebes, sobretudo as que estão enfrentando dificuldades para engravidar, obtêm facilmente a fecundidade se visitarem o túmulo do jornalista no cemitério do Père-Lachaise e tocarem “as partes” da estátua de bronze de Victor Noir.
Os poderes mágicos atribuídos a Victor Noir são tão famosos que o local milagroso da estátua já está até gasto de tanto ser tocado pelas futuras mães parisienses mas funciona que é uma beleza: flores são trazidas constantemente pelas parisienses em agradecimento a monsieur Noir.
Em 2004 foi erguida uma cerca ao redor da estátua de Noir, para deter pessoas supersticiosas de tocar a estátua. No entanto, devido a um protesto da "população feminina de Paris" a cerca foi demolida.
"Acabou-se o tempo das vacas gordas." - A história repete-se.
Com maior ou menor prontidão, os funchalenses sempre apoiavam os movimentos que eclodiam na capital. A última grande manifestação aconteceu no 1.º de Maio de 1974. Mais do que o “Dia do Trabalhador”, aplaudiu-se, então, entusiasticamente, a “Revolução dos Cravos”.
"Os Lusíadas - Extracto de Versão atualizada I As sarnas de barões todos inchados Eleitos pela plebe lusitana Que agora se encontram instalados Fazendo aquilo que lhes dá na gana Nos seus poleiros bem engalanados, Mais do que permite a decência humana, Olvidam-se de quanto proclamaram Em campanhas com que nos enganaram!
II E também as jogadas habilidosas Daqueles tais que foram dilatando Contas bancárias ignominiosas, Do Minho ao Algarve tudo devastando, Guardam para si as coisas valiosas… Desprezam quem de fome vai chorando! Gritando levarei, se tiver arte, Esta falta de vergonha a toda a parte!
III Falem da crise grega todo o ano! E das aflições que à Europa deram; Calem-se aqueles que por engano… Votaram no refugo que elegeram! Que a mim mete-me nojo o peito ufano De crápulas que só enriqueceram Com a prática de trafulhice tanta Que andarem à solta só me espanta.
IV E vós, ninfas do Coura onde eu nado Por quem sempre senti carinho ardente Não me deixeis agora abandonado E concedei engenho à minha mente, De modo a que possa, convosco ao lado, Desmascarar de forma eloquente Aqueles que já têm no seu gene A besta horrível do poder perene!