Banana Maracujá no Facebook

Segue-nos no Facebook

Luís Freitas Fotografia

Vem conhecer as excelentes fotografias do Luís Freitas

English2Go

Aprenda Inglês aqui! Diversas actividades e vídeos.

Mindflix

A melhor plataforma de ferramentas para auto-desenvolvimento do Mundo.

Estuda FQ

Estuda Física e Química com o Professor Marco Pereira

Discover Madeira

Vem conhecer a ilha que foi considerada por 5 vezes o Melhor Destino Insular do Mundo

Facebook

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

A aluvião de 9 de Outubro de 1803



A aluvião de 1803 foi a mais severa calamidade natural, de que há registo, a assolar a ilha da Madeira desde o seu povoamento. Este desastre natural, ocorrido no dia 9 de outubro de 1803, resultou na morte de centenas de pessoas principalmente nos concelhos do Funchal, Machico, Ribeira Brava, Santa Cruz e Calheta. A sua capacidade destrutiva só viria a ser igualada, 206 anos mais tarde, no dia 20 de fevereiro de 2010 pela Temporal da Ilha da Madeira

 





Conjuntura climática

O dia 9 de outubro de 1803 foi um dos mais fatídicos na história da Ilha da Madeira mas a conjuntura de acontecimentos que a ele conduziu iniciou-se dez a doze dias mais cedo, período durante o qual a ilha experimentou uma intensa precipitação, ainda que intermitente.

Na manhã do dia 9 de Outubro, por volta das oito horas, iniciou-se um período de precipitação, embora não muito copioso, que se prolongaria por 12 horas, até cerca das 20 horas da noite. Pouco depois das 20 horas as condições climatéricas agravaram-se, os níveis de precipitação aumentaram significativamente e começou a soprar um vento mais forte. Por volta das 20 horas e 30 minutos a situação agudiza-se e o caudal das ribeiras aumenta de forma exponencial até, finalmente, galgar violentamente as suas margens. Estavam criadas as condições para a ocorrência de uma das piores catástrofes naturais que alguma vez assolou a ilha da Madeira.

Na origem de tão grande tragédia esteve uma situação atmosférica caracterizada pela existência de vento de sudoeste, trovoadas e forte precipitação. A calvície das montanhas sobranceiras ao Funchal, bem visível nas gravuras da época, e a falta de encanamento das ribeiras dentro das áreas urbanas, funcionaram como causas para o agravamento da catástrofe.

Perante a seriedade da situação muitos habitantes, apanhados de surpresa, são incapazes de escapar ao perigo, acabando por falecer. Alguns são surpreendidos na fuga pelas fortes correntes que entretanto havia galgado as margens das ribeiras, muitos nem encetam uma tentativa de evasão perecendo aquando da derrocada das próprias casas ou esmagados pelas paredes que se desmoronam.


Funchal

O concelho do Funchal foi um dos mais afectados por esta catástrofe e o que mais sofreu em número de vítimas.

Um dos locais particularmente afectado foi o bairro de Santa Maria Maior. As muralhas da Ribeira de João Gomes, cujo caudal já se encontrada aumentado por acção da intensa precipitação dos dias anteriores, rebentam em três localizações. A água que galga as margens, nestes três pontos, forma correntes tão violentas que destroem quase tudo à sua passagem e são responsáveis pela morte de largas dezenas de pessoas.

De acordo com os relatos da época, ruas inteiras e inúmeros prédios são arrastados para o mar. A própria Igreja Paroquial de Nossa Senhora do Calhau, situada na margem esquerda da ribeira sucumbe à violência das águas. Numa só casa desta zona morrem 21 habitantes. Num outro prédio do Pelourinho morre um súbdito inglês e mais 15 pessoas da família. A estimativa de vítimas neste bairro é chocante, calcula-se que, só nesta zona, a aluvião tenha custado a vida a cerca de 200 pessoas.

As ribeiras de Santa Luzia e do Bom Jesus também são incapazes de suportar o elevado caudal das águas, que acaba por cavalgar as margens e causar grande destruição. A rua dos Ferreiros sofre estragos consideráveis tendo sido destruídas diversas casas de habitação e de comércio. A descrição é idêntica para a Rua dos Tanoeiros e para a Rua Direita, onde o cenário de destruição se repete.


Machico

Na vila de Machico pode ler-se no Arquivo Paroquial que a muralha da ribeira foi destruída, bem como a ponte existente, e que a água se abateu sobre a vila com tal intensidade que atingiu a altura de três côvados na Igreja e em todas as ruas. O mesmo arquivo descreve como “prodigioso” o facto de apenas terem perecido 14 pessoas (arrastadas pela intensidade das correntes ou soterradas nas próprias casas), tal a intensidade da catástrofe.

A histórica Capela do Senhor dos Milagres (na altura designada por Capela de Cristo), uma das mais antigas da Ilha da Madeira, também foi afectada tendo sido quase totalmente destruída pelas correntes. Da primitiva capela restou apenas a porta ogival e as cruzes do frontispício. A imagem do Cristo crucificado foi arrastada para o mar e dada como perdida, no entanto, acabaria por ser recuperada, quase intacta, por uma galera americana que a entregou na Sé Catedral do Funchal.

Este acontecimento, considerado milagroso pelos habitantes da região, levaria à mudança do nome da ermida para Capela do Senhor dos Milagres, bem como a uma romagem (das maiores da ilha) que se realiza todos os anos no dia 9 de Outubro, em honra do Senhor dos Milagres.

Para além da Capela do Senhor dos Milagres também foram danificadas algumas igrejas, e ainda os arquivos de Foros, capelas e irmandades.



Reconstrução

O número de mortes resultantes desta tragédia não é consensual. Algumas fontes apontam para um número muito perto das 1000 vítimas mortais. De acordo com Cabral Nascimento, num longo estudo sobre estes acontecimentos que publicou no Arquivo Histórico da Madeira (Volumes 1 e 5), esta aluvião terá causado mais de 700 vítimas mortais e além da cidade, e além da cidade, também houve muitos danos nas restantes freguesias do Sul da Ilha, nomeadamente em Campanário, Calheta, Tabua, Ribeira Brava, Santa Cruz e, sobretudo em Machico, onde morreram catorze pessoas.

O governador e capitão general D. José Manuel da Câmara, dada a gravidade dos acontecimentos, fez publicar um edital adoptando as medidas necessárias para minorar os efeitos da catástrofe. Uma das primeiras medidas adoptados foi, naturalmente, procurar abrigo para as muitas pessoas que haviam ficado desalojadas. O alojamento provisório foi feito em diversos edifícios públicos, repartições de serviço do estado, igrejas, capelas, fortalezas bem como muitas casas particulares. Outra medida urgente foi a proibição do aumento dos preços dos géneros de consumo sob pena de severos castigos a aplicar aos transgressores.

Não permanecendo insensível ao sofrimento dos madeirenses o governo da metrópole, em Fevereiro de 1804, envia à Madeira o brigadeiro Reinaldo Oudinot com a incumbência de dirigir as tão necessárias obras de recuperação.

Em 19 de Fevereiro de 1804 chegou à Madeira o Brigadeiro Reinaldo Oudinot, reputado especialista em engenharia, que veio com a missão de dirigir os trabalhos de recuperação dos estragos provocados pela grande aluvião e orientar a construção das muralhas laterais das ribeiras.

Revelou, desde o início, elevada competência no desempenho das suas funções. Num curto espaço de tempo consegue realizar o encanamento das três ribeiras que atravessam o Funchal.

É também responsável por um dos grandes momentos de planeamento da cidade do Funchal, traçando um plano para a sua reconstrução, no qual se refere à expansão da cidade para norte, nascente e poente.

Também fora do Funchal desenvolve laboriosa actividade promovendo o alargamento e reforço das muralhas das bermas da ribeira de Machico. Promove a rápida reconstrução de muitas das estruturas danificadas, em diversos pontos da ilha, recorrendo ao serviço braçal gratuito de muitos madeirenses que apenas receberam géneros de primeira necessidade e a isenção de certos tributos, tudo de acordo com as antigas «Ordenações», que vigoravam desde o início do povoamento, para ocorrer a eventos excepcionais.

Reinaldo Oudinot viria a falecer na cidade do Funchal em 11 de Fevereiro de 1807, mas os seus serviços não foram esquecidos pelos habitantes desta cidade que atribuíram o seu nome à rua que fica na margem esquerda da ribeira de João Gomes, entre o Campo da Barca e a Praça dos Lavradores.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Chupa-cabra




O Chupa-cabra é uma suposta criatura responsável por ataques sistemáticos a animais rurais em regiões da América, como Porto Rico, Flórida, Nicarágua, Chile,México e Brasil. O nome da criatura deve-se à descoberta de várias cabras mortas em Porto Rico com marcas de dentadas no pescoço e o seu sanguealegadamente drenado. Embora o assunto tenha sido explorado na mídia brasileira, os rumores sobre a existência do misterioso ser foram gradualmente desaparecendo, cessando antes da virada do milénio.

História

O primeiro ataque relatado ocorreu em março de 1995 em Porto Rico. Neste ataque, oito cabras foram encontradas mortas, cada um com três perfurações notórax e totalmente esvaídas de sangue. Em 1975, mortes similares na pequena cidade de Corrente (Piauí) foram atribuídas a El Vampiro de Moca (O Vampíro de Moca). Inicialmente suspeitou-se que as mortes estariam relacionadas a cultos satânicos; posteriormente mais mortes foram registrados na ilha, reportadas por muitos fazendeiros. Cada animal teve seu sangue drenado por uma série de incisões circulares. Normalmente atacam as cabras nas cidades mais pequenas, quando as fêmeas tem o cio.

Logo após os primeiros registros dos incidentes em Porto Rico, várias mortes de animais foram relatadas em outros países como a República Dominicana,Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Honduras, El Salvador, Nicarágua, Panamá, Peru, Brasil, Estados Unidos e México.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Oktoberfest 2011


Oktoberfest 2011

On Saturday, the 178th Oktoberfest opened in Munich, Germany, with the traditional tapping of the first keg of beer by Munich's mayor, Christian Ude, shouting "O'zapft is!" ("It's tapped!"). The Bavarian festival takes place over 17 days, and some 6 million people are expected to attend. Last year, visitors drank more than 7 million one-liter mugs of beer. Attendance is free, but the beer will cost you: The price of a mug at any of the 14 tents this year comes to €9.20 ($12.60 U.S.). Gathered here are some of the scenes from Oktoberfest 2011's first weekend.



A waitress carries beer mugs in the Hofbräuhaus-tent after the opening of the famous Bavarian Oktoberfest beer festival in Munich, Germany, on September 17, 2011. The world's largest beer festival will see millions of visitors between now and October 3, when it closes.(AP Photo/Matthias Schrader)


2
A spectator in traditional Bavarian clothing waves during the 178th Oktoberfest on September 18, 2011 in Munich, Germany.(AP Photo/Lennart Preiss)


3
A man works on a lion sculpture, the logo of the Bavarian Löwenbräu brewery, as preparations are under way for the Oktoberfest beer festival in Munich, southern Germany, on September 14, 2011. This year's edition of the world's biggest beer festival Oktoberfest will open on September 17 and run until October 3, 2011. (Christof Stache/AFP/Getty Images)


4
A customer is fitted with a traditional Bavarian Dirndl dress at a shop selling Dirndls and lederhosen, on September 8, 2011 in Munich, Germany. Dirndls are famously worn by participants and attendees of Oktoberfest. (Alexandra Beier/Getty Images)


5
On September 8, 2011, a man stands near the largest pitcher of beer in the world, according to its designers. The seven-meter-tall pitcher, awaiting transport to Oktoberfest in Munich, is illuminated from within and will rotate atop a tower in front of one of the 14 beer tents at the festival. (AP Photo/Norbert Millauer)


6
An employee paints decorations on gingerbread hearts to be sold at the Oktoberfest beer festival in Munich, on September 2, 2011.(AP Photo/Matthias Schrader)


7
"Münchener Kindl" Maria Newrzella toasts with a beer mug while taking part in the Parade of the Landlords and Breweries during the opening of the 178th Oktoberfest in Munich, on September 17, 2011. (Reuters/Michaela Rehle)


8
Two visitors wearing hats covered with hops smile during the opening day of the Oktoberfest 2011 beer festival at Theresienwiese on September 17, 2011 in Munich, Germany. (Alexandra Beier/Getty Images)


9
A man waits in a U-Bahn station in Munich waiting to go to the Oktoberfest festival on Saturday morning, September 17, 2011.(AP Photo/Joerg Koch)


10
The giant Ferris wheel is silhouetted against the Alps during the opening day of the Oktoberfest 2011 beer festival at Theresienwiese on September 17, 2011 in Munich, Germany. (Johannes Simon/Getty Images)


11
Waitresses wave and hold aloft beer mugs during the opening of the Oktoberfest 2011 beer festival at Theresienwiese on September 17, 2011 in Munich, Germany. (Johannes Simon/Getty Images)


12
Young visitors rest during the opening ceremony of Oktoberfest 2011 in Munich, Germany, on September 17.(AP Photo/Matthias Schrader)


13
Christian Ude, Mayor of the City of Munich, taps the first beer barrel with the traditional cry of "O'zapft is!" on Saturday, September 17, 2011. (AP Photo/Joerg Koch)


14
An enthusiastic Oktoberfest visitor leaps in the air when entering the Schottenhamel beer tent on Saturday, September 17, 2011 in Munich. (AP Photo/Sebastian Widmann)


15
Revelers scuffle for the first free beer in the traditional 1-liter beer mug at the opening of the World's biggest beer fest, Oktoberfest, at the Theresienwiese in Munich, on September 17, 2011. (Reuters/Kai Pfaffenbach)


16
A reveler in traditional Bavarian dress, beer in hand, on Saturday September 17, 2011 in Munich, after the opening of the Oktoberfest.(AP Photo/Lukas Barth)


17
People stretch out to reach a beer mug in the Hofbräuhaus-tent after the opening of Oktoberfest, in a beer tent in Munich, Germany, on September 17, 2011. (AP Photo/Matthias Schrader)


18
People reach out for a beer mug in the Hofbräuhaus-tent in Munich, Germany, on September 17, 2011. Only a small amount of the beer appears to have spilled. (AP Photo/Matthias Schrader)


19
Visitors to the Oktoberfest beer festival celebrate in a beer tent on the Theresienwiese fairgrounds in Munich, Germany, on September 18, 2011. (Christof Stache/AFP/Getty Images)


20
A waitress carries beer mugs in the Hofbräuhaus-tent after the opening of the famous Bavarian Oktoberfest beer festival in a beer tent in Munich, Germany, on September 17, 2011. (AP Photo/Matthias Schrader)


21
Revelers salute with traditional 1-liter beer mugs on the first day of the Munich Oktoberfest, September 17, 2011.(Reuters/Michael Dalder)


22
Young women pose while attending the Hacker-Pschorr beer tent during day 2 of the Oktoberfest 2011 beer festival at Theresienwiese on September 18, 2011 in Munich, Germany. (Johannes Simon/Getty Images)


23
Visitors ride a Ferris wheel during the first day of the Munich Oktoberfest, on September 17, 2011. (Reuters/Michael Dalder)


24
Opening day of the 178th Oktoberfest in Munich, Germany, on September 17, 2011. (Reuters/Michaela Rehle)


25
Visitors enjoy a ride on a merry-go-round in an amusement park in front of St. Paul's church during Oktoberfest, in Munich, on September 17, 2011. (AP Photo/Matthias Schrader)


26
Festival-goers enjoy an amusement park ride after the opening of Oktoberfest, on the Theresienwiese fairgrounds in Munich, on September 17, 2011. (Reuters/Kai Pfaffenbach)


27
A waitress carries beer mugs after the opening of Oktoberfest on Saturday, September 17, 2011. (AP Photo/Matthias Schrader)


28
A girl in a traditional Bavarian Dirndl rests on a meadow near the Theresienwiese fairgrounds of the Oktoberfest beer festival in Munich, Germany, on September 17, 2011. (Christof Stache/AFP/Getty Images)


29
People in traditional costumes wave during the Oktoberfest parade in Munich, on September 18, 2011. (Reuters/Michaela Rehle)


30
A reveler salutes during the first day of the Munich Oktoberfest, on September 17, 2011. (Reuters/Michael Dalder)


31
A woman arranges gingerbread hearts in a booth as preparations are under way for the Oktoberfest beer festival at the Theresienwiese fair ground in Munich, Germany, on September 14, 2011. (Christof Stache/AFP/Getty Images)


32
Visitors stack beer mugs after the opening ceremony of the 178th Oktoberfest in Munich, on September 17, 2011.(AP Photo/Matthias Schrader)


33
Three young women pose in the Schottenhamel tent after the tapping of the first keg of beer, opening Oktoberfest on September 17, 2011, in Munich. (AP Photo/Joerg Koch)


34
Terrier Tiffany dressed in traditional clothes attends Oktoberfest in Munich, Germany, on September 17, 2011.(AP Photo/Matthias Schrader)


35
A reveler rests in the sun after the first hours of the Munich Oktoberfest, on September 17, 2011. (Reuters/Kai Pfaffenbach)


36
Visitors to Oktoberfest raise a toast on September 17, 2011, after the opening of the festival. (AP Photo/Lukas Barth)


37
Revelers enjoy a ride in a swing-carousel at the Munich Oktoberfest, in Munich, on September 17, 2011. (Reuters/Kai Pfaffenbach)


38
The Oktoberfest beer festival crowd, at the Theresienwiese fairgrounds in Munich, Germany, on September 17, 2011.(Christof Stache/AFP/Getty Images)


39
Festival attendees wearing traditional Bavarian clothes hug on the steps of the St. Peter and Paul church, after leaving Oktoberfest, on September 17, 2011. (Reuters/Kai Pfaffenbach)


40
Tens of thousands of revelers at the first night of Oktoberfest, at the Theresienwiese in Munich, on September 17, 2011.(Reuters/Kai Pfaffenbach)