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segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Google and your MEMORY

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Jardim de Luzes


5,000 Fiber Optic Flowers Invade Museum Grounds In Field of Light

It seems England is brightening up this winter, last week saw the city of Durham become a festival of light for Lumiere 2011 and this weekend the Holburne Museum in Bath has welcomed Field of Light by artist Bruce Munro. The piece, which has had previous incarnations, and it has evolved with each one. The current setup is made of 5220 acrylic stems which have fibre optic cables running through with a frosted acrylic ball atop each one. The stems are illuminated by an external projector on a colour wheel, with the stems themselves having no electricity in them at all.
Check out the stunning images below and lament that this isn’t what your front garden looks like for the festive season.
Images: Mark Pickthall

The Maturity Climb


terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Rotunda do Infante 1947




Inauguração da estátua do Infante D. Henrique
Leopoldo de Almeida.
Rotunda do Infante.
Fotografia Perestrellos, de 28 de Maio de 1947.
Colecção Museu Militar da Madeira, Funchal


O Infante D. Henrique ficou para a história como tendo sido o grande impulsionador dos Descobrimentos Portugueses.

Sob a sua orientação novos mundos foram descobertos, como os arquipélagos da Madeira, dos Açores e Cabo Verde, a costa ocidental africana, após Gil Eanes, em 1434, ter dobrado o Cabo Bojador, onde, segundo se dizia, o mar era tão bravo que nenhuma nau poderia resistir.
Fundou a Escola Náutica de Sagres, no Sul de Portugal, onde se formaram os primeiros navegadores.
Sepultado em Santa Maria de Lagos, foi transladado para o Mosteiro da Batalha, para a capela do fundador.
A sua divisa era “Talent de bien faire” (vontade de bem-fazer).
Juntamente com Nuno Álvares Pereira e Camões, é considerado um dos maiores construtores do sentimento da Nacionalidade.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Fotos tiradas pelos carros do Google


Enquanto os carros responsáveis por fotografar o mundo no Google Street View percorrem as ruas de milhares e diferentes cidades espalhadas por diversos países, com seus clicks automáticos, alguns artistas se dedicam a analisar estas imagens em busca de obras de arte.
Eles esperam que entre essas milhares e milhares de fotos, algumas se destaquem, que pelo menos uma ou outra venha a ser genial, e isso é o que demonstra Aaron Hobson em seu site.
Pode ver alguns exemplos em aaronhobson.com, com espetaculares imagens dignas de serem compartilhadas por milhares de pessoas, principalmente por amantes de fotografia, conseguidas com muita sensibilidade, no momento certo e lugar adequado.
Veja aqui alguns bons exemplos:




S a i n t - N i c o l a s - d e - l a - G r a v e ,  F r a n c e



Morrone Del Sannio, Italy



Utsira, Norway



Dearagon, Spain



Posada de Valdeón, Spain



Viviens, France



Inverallochy, Scotland



Ponsworthy, England




Route 17, South Africa



Sao Joao Del Rei, Brazil



Saska, Czech Republic



Huautla, Mexico



Capetown, South Africa



Prejmer, Romania



Sao Paulo, Brazil


Iluminações de Natal

Eram estas as iluminações de Natal no Funchal em 1953!


terça-feira, 15 de novembro de 2011

Entrevista Geocaching JM



Geochaching - Em busca das caches escondidas


Geochaching. Para a maioria das pessoas, será, certamente, um estrangeirismo com significado desconhecido. Mas, para os cerca de 150 madeirenses que o praticam com regularidade, traduz um passatempo e um desporto de ar livre no qual se utiliza um receptor de navegação por satélite, o vulgar GPS. Com uma missão específica: encontrar uma geocache, ou simplesmente cache, previamente colocada por alguém num determinado local.
Na prática, uma cache típica é uma pequena caixa, tipo tupperware, de plástico, fechada e à prova de água, que contém um livro de registo e alguns objectos, como canetas, apara-lápis, ou itens para troca.



Tudo começou em Maio do ano 2000, quando o sinal do GPS foi democratizado. No dia 1 foi a “liberdade” do GPS e, a 3 deste mesmo mês, Dave Ulmer procede à primeira colocação de uma cache com auxílio de GPS. A localização foi anunciada no newsgroup sci.geo.satellite-nav, e, três dias depois tinha sido encontrada duas vezes e registada uma vez.
Depois foi-se replicando. Um crescimento que levou a que, no final do ano 2009, já se contavam cerca de 950 mil activas em 221 países. Em Dezembro do ano seguinte, eram já mais de 1,2 milhões de caches activas em 221 países.
A 17 de Abril de 2011 contavam-se mais de 1,3 milhões de caches activas, sendo mais de 11 mil em Portugal.
Há já algum tempo que o Geochaching dispõe de um site oficial (geocaching.com) onde o praticante (que se chamam geocacher) está registado e onde coloca as coordenadas geográficas das caches que escondem, ou, simplesmente as buscam para pôr no GPS e partir em busca das caches escondidas. Posteriormente, depois de encontradas, devem registar o achado no mesmo site. No entanto, existem outras páginas dedicadas ao jogo. Inclusivamente na Região Autónoma com o Geocaching Madeira(madeirageocahing.blogspot.com) e uma página dedicada no facebook.
Em relação à Madeira, o fenómeno mundial chegou em 2004. Luís Ruben Freitas, um madeirense que pratica o geocaching com regularidade, já encontrou uma boa parte das 237 caches registadas como existentes num qualquer local escondido da Madeira e do Porto Santo. Ele próprio tem 47 escondidas.



Como curiosidade, a “ilha dourada” tem 4 caches escondidas, já encontradas pelo geocacher com quem conversamos.
A primeira cache escondida na Madeira chama-se “Vaca” e foi colocada na zona do Paúl da Serra a 14 de Fevereiro de 2004, pelo geocacher “macmurphy“, um estrangeiro residente no concelho da Calheta. A cache conta já com 775 visitas.
Luís Freitas adianta que outro estrangeiro que impulsionou bastante a actividade na ilha chama-se  “bacalhau”, um alemão residente no Caniço.



E, quanto à cache mais visitada na ilha da Madeira, diz que se chama “Zona-Velha”, colocada a 4 Novembro de 2008. Conta com 1.220 visitas.
Podemos referir ainda que a cache mais pequena está escondida no coração da cidade do Funchal, precisamente no edifício do Governo Regional. Tem o tamanho de um dedo. Claro que foge ao padrão das caches, mas o geocacher madeirense diz que tem lá tudo o que é necessário. Ao invés, a maior cache encontra-se no Curral dos Romeiros. Tem o tamanho de uma caixa de arrumação de 50 litros e chama-se “The Challenge”. Contudo, apesar do tamanho, tem um grau de dificuldade elevado para a descobrir.
Ainda cá por baixo, adianta que existem caches escondidas nas cercanias das fontes situadas a sul do Palácio de São Lourenço, na Quinta Vigia e na fortaleza do Pico.



O nosso interlocutor refere que o geocaching já lhe permitiu conhecer lugares da da Madeira e do Porto Santo que nunca pensou existirem. Isto porque existem caches por toda a ilha. São caminhadas que procura fazer sempre acompanhado.
Admite que o geocahing tem um grande potencial e que poderá captar estrangeiros que venham à procura de caches. No entanto, acentua que desconhece que o façam já neste momento, pese embora saiba que existam alguns que já tenham encontrado caches por cá, embora considere que possam ter conciliado umas férias programas com a actividade.
Agora acentua que conhece continentais que vêm à Madeira com o principal propósito de procurar caches.
Luís Freitas reconhece que o movimento está numa fase de crescimento na Madeira, com cada vez mais aderentes, como aconteceu com um grupo de estudantes universitários, um grupo do todo-o-terreno, e um grupo de estrangeiros no Caniço.
Uma nota para acentuar que qualquer pessoa pode esconder uma cache, desde que o faça seguindo as regras padronizadas, entre  as quais se conta a distância mínima entre caches de 160 metros e colocá-las debaixo de água.
Quanto ao tipo de caixas a utilizar, diz que é muito variável, e apenas deve obedecer às regras para sejam estanques e tenham no seu interior os itens imprescindíveis.



Além disso, um factor primordial, é estar registado no site internacional, que é gratuito, e deixar lá todas as coordenadas.
Refira-se ainda que no geocaching também existe a troca de objectos. Actividades que têm nomes específicos: travelbugs e geocoins, que viajam de cache em cache com objectivos determinados
No caso concreto do travelbug, é uma pequena chapa metálica com um código de seis dígitos (tracking number) que permite que a progressão de um item (agarrado a um travelbug), de cache em cache, seja registada e acompanhada no site geocaching.com.
Quanto ao geocoin, tal como um travelbug, é um item de troca especial. Cada geocoin tem um código de seis dígitos (tracking number) que permite que a progressão da mesma, de cache em cache, seja registada e acompanhada no site geocaching.com. As geocoins são items desenhados para viajar entre caches, e não para serem retirados como os restantes itens de troca, a não ser que tal seja especificado.
Na sua essência, existem vários tipos de caches, sendo que, no caso concreto da Madeira a maioria são as “traditional caches”. Depois contam-se ainda as “multi-caches”, “Mystery” or “Puzzle Caches” e “Earthcaches”.



Como procurar uma cache

Para encontrar uma cache, primeiro é preciso ter um GPS. Não tem que ser, necessariamente um aparelho próprio, até porque, hoje em dia, grande parte dos telemóveis, já dispõem de um sistema GPS integrado.
Este é o item fundamental para a prática desta actividade.
Em segundo lugar, é necessário criar a conta de utilizador no geocaching.com, o site onde todas as caches são publicadas e onde poderá encontrar as coordenadas para as procurar. Completada esta fase, já é um geocacher.
Em terceiro lugar deve escolher a ou as caches que deseja procurar.
Posteriormente, deve estudar a cache, com o intuito de simplificar a sua busca ao máximo no terreno.
Caso vá procurar mais que uma cache, poderá criar uma rota que o leve a passar por todas elas de forma optimizada.
Finalmente, depois de encontrar a cache, deve retirá-la do esconderijo. Dentro dela, deve encontrar um “stashnotestashnote”, um “logbooklogbook”, onde deve registar a sua visita, e alguns presentes para a troca.
Não se esqueça, mais tarde, quando regressar a casa, de ir à página do geocaching para registar o seu log online.

As caches no país

Madeira: 237
Lisboa: 2.245
Santarém: 1.206
Viseu: 990
Porto: 955
Leiria: 739
Braga: 730
Setúbal: 690
Coimbra: 654

Aveiro: 612
Vila Real: 575
Faro: 560
Castelo Branco: 547
Viana do Castelo: 466
Guarda: 370
Açores: 362
Bragança: 291
Beja: 261
Portalegre: 236
Évora: 229