5,000 Fiber Optic Flowers Invade Museum Grounds In Field of Light
It seems England is brightening up this winter, last week saw the city of Durham become a festival of light for Lumiere 2011 and this weekend the Holburne Museum in Bath has welcomed Field of Light by artist Bruce Munro. The piece, which has had previous incarnations, and it has evolved with each one. The current setup is made of 5220 acrylic stems which have fibre optic cables running through with a frosted acrylic ball atop each one. The stems are illuminated by an external projector on a colour wheel, with the stems themselves having no electricity in them at all.
Check out the stunning images below and lament that this isn’t what your front garden looks like for the festive season.
Inauguração da estátua do Infante D. Henrique Leopoldo de Almeida. Rotunda do Infante. Fotografia Perestrellos, de 28 de Maio de 1947. Colecção Museu Militar da Madeira, Funchal
O Infante D. Henrique ficou para a história como tendo sido o grande impulsionador dos Descobrimentos Portugueses.
Sob a sua orientação novos mundos foram descobertos, como os arquipélagos da Madeira, dos Açores e Cabo Verde, a costa ocidental africana, após Gil Eanes, em 1434, ter dobrado o Cabo Bojador, onde, segundo se dizia, o mar era tão bravo que nenhuma nau poderia resistir. Fundou a Escola Náutica de Sagres, no Sul de Portugal, onde se formaram os primeiros navegadores. Sepultado em Santa Maria de Lagos, foi transladado para o Mosteiro da Batalha, para a capela do fundador. A sua divisa era “Talent de bien faire” (vontade de bem-fazer). Juntamente com Nuno Álvares Pereira e Camões, é considerado um dos maiores construtores do sentimento da Nacionalidade.
Enquanto os carros responsáveis por fotografar o mundo no Google Street View percorrem as ruas de milhares e diferentes cidades espalhadas por diversos países, com seus clicks automáticos, alguns artistas se dedicam a analisar estas imagens em busca de obras de arte.
Eles esperam que entre essas milhares e milhares de fotos, algumas se destaquem, que pelo menos uma ou outra venha a ser genial, e isso é o que demonstra Aaron Hobson em seu site.
Pode ver alguns exemplos em aaronhobson.com, com espetaculares imagens dignas de serem compartilhadas por milhares de pessoas, principalmente por amantes de fotografia, conseguidas com muita sensibilidade, no momento certo e lugar adequado.
Veja aqui alguns bons exemplos:
S a i n t - N i c o l a s - d e - l a - G r a v e , F r a n c e
Geochaching. Para a maioria das pessoas, será, certamente, um estrangeirismo com significado desconhecido. Mas, para os cerca de 150 madeirenses que o praticam com regularidade, traduz um passatempo e um desporto de ar livre no qual se utiliza um receptor de navegação por satélite, o vulgar GPS. Com uma missão específica: encontrar uma geocache, ou simplesmente cache, previamente colocada por alguém num determinado local. Na prática, uma cache típica é uma pequena caixa, tipo tupperware, de plástico, fechada e à prova de água, que contém um livro de registo e alguns objectos, como canetas, apara-lápis, ou itens para troca.
Tudo começou em Maio do ano 2000, quando o sinal do GPS foi democratizado. No dia 1 foi a “liberdade” do GPS e, a 3 deste mesmo mês, Dave Ulmer procede à primeira colocação de uma cache com auxílio de GPS. A localização foi anunciada no newsgroup sci.geo.satellite-nav, e, três dias depois tinha sido encontrada duas vezes e registada uma vez. Depois foi-se replicando. Um crescimento que levou a que, no final do ano 2009, já se contavam cerca de 950 mil activas em 221 países. Em Dezembro do ano seguinte, eram já mais de 1,2 milhões de caches activas em 221 países. A 17 de Abril de 2011 contavam-se mais de 1,3 milhões de caches activas, sendo mais de 11 mil em Portugal. Há já algum tempo que o Geochaching dispõe de um site oficial (geocaching.com) onde o praticante (que se chamam geocacher) está registado e onde coloca as coordenadas geográficas das caches que escondem, ou, simplesmente as buscam para pôr no GPS e partir em busca das caches escondidas. Posteriormente, depois de encontradas, devem registar o achado no mesmo site. No entanto, existem outras páginas dedicadas ao jogo. Inclusivamente na Região Autónoma com o Geocaching Madeira(madeirageocahing.blogspot.com) e uma página dedicada no facebook. Em relação à Madeira, o fenómeno mundial chegou em 2004. Luís Ruben Freitas, um madeirense que pratica o geocaching com regularidade, já encontrou uma boa parte das 237 caches registadas como existentes num qualquer local escondido da Madeira e do Porto Santo. Ele próprio tem 47 escondidas.
Como curiosidade, a “ilha dourada” tem 4 caches escondidas, já encontradas pelo geocacher com quem conversamos. A primeira cache escondida na Madeira chama-se “Vaca” e foi colocada na zona do Paúl da Serra a 14 de Fevereiro de 2004, pelo geocacher “macmurphy“, um estrangeiro residente no concelho da Calheta. A cache conta já com 775 visitas. Luís Freitas adianta que outro estrangeiro que impulsionou bastante a actividade na ilha chama-se “bacalhau”, um alemão residente no Caniço.
E, quanto à cache mais visitada na ilha da Madeira, diz que se chama “Zona-Velha”, colocada a 4 Novembro de 2008. Conta com 1.220 visitas. Podemos referir ainda que a cache mais pequena está escondida no coração da cidade do Funchal, precisamente no edifício do Governo Regional. Tem o tamanho de um dedo. Claro que foge ao padrão das caches, mas o geocacher madeirense diz que tem lá tudo o que é necessário. Ao invés, a maior cache encontra-se no Curral dos Romeiros. Tem o tamanho de uma caixa de arrumação de 50 litros e chama-se “The Challenge”. Contudo, apesar do tamanho, tem um grau de dificuldade elevado para a descobrir. Ainda cá por baixo, adianta que existem caches escondidas nas cercanias das fontes situadas a sul do Palácio de São Lourenço, na Quinta Vigia e na fortaleza do Pico.
O nosso interlocutor refere que o geocaching já lhe permitiu conhecer lugares da da Madeira e do Porto Santo que nunca pensou existirem. Isto porque existem caches por toda a ilha. São caminhadas que procura fazer sempre acompanhado. Admite que o geocahing tem um grande potencial e que poderá captar estrangeiros que venham à procura de caches. No entanto, acentua que desconhece que o façam já neste momento, pese embora saiba que existam alguns que já tenham encontrado caches por cá, embora considere que possam ter conciliado umas férias programas com a actividade. Agora acentua que conhece continentais que vêm à Madeira com o principal propósito de procurar caches. Luís Freitas reconhece que o movimento está numa fase de crescimento na Madeira, com cada vez mais aderentes, como aconteceu com um grupo de estudantes universitários, um grupo do todo-o-terreno, e um grupo de estrangeiros no Caniço. Uma nota para acentuar que qualquer pessoa pode esconder uma cache, desde que o faça seguindo as regras padronizadas, entre as quais se conta a distância mínima entre caches de 160 metros e colocá-las debaixo de água. Quanto ao tipo de caixas a utilizar, diz que é muito variável, e apenas deve obedecer às regras para sejam estanques e tenham no seu interior os itens imprescindíveis.
Além disso, um factor primordial, é estar registado no site internacional, que é gratuito, e deixar lá todas as coordenadas. Refira-se ainda que no geocaching também existe a troca de objectos. Actividades que têm nomes específicos: travelbugs e geocoins, que viajam de cache em cache com objectivos determinados No caso concreto do travelbug, é uma pequena chapa metálica com um código de seis dígitos (tracking number) que permite que a progressão de um item (agarrado a um travelbug), de cache em cache, seja registada e acompanhada no site geocaching.com. Quanto ao geocoin, tal como um travelbug, é um item de troca especial. Cada geocoin tem um código de seis dígitos (tracking number) que permite que a progressão da mesma, de cache em cache, seja registada e acompanhada no site geocaching.com. As geocoins são items desenhados para viajar entre caches, e não para serem retirados como os restantes itens de troca, a não ser que tal seja especificado. Na sua essência, existem vários tipos de caches, sendo que, no caso concreto da Madeira a maioria são as “traditional caches”. Depois contam-se ainda as “multi-caches”, “Mystery” or “Puzzle Caches” e “Earthcaches”.
Como procurar uma cache
Para encontrar uma cache, primeiro é preciso ter um GPS. Não tem que ser, necessariamente um aparelho próprio, até porque, hoje em dia, grande parte dos telemóveis, já dispõem de um sistema GPS integrado. Este é o item fundamental para a prática desta actividade. Em segundo lugar, é necessário criar a conta de utilizador no geocaching.com, o site onde todas as caches são publicadas e onde poderá encontrar as coordenadas para as procurar. Completada esta fase, já é um geocacher. Em terceiro lugar deve escolher a ou as caches que deseja procurar. Posteriormente, deve estudar a cache, com o intuito de simplificar a sua busca ao máximo no terreno. Caso vá procurar mais que uma cache, poderá criar uma rota que o leve a passar por todas elas de forma optimizada. Finalmente, depois de encontrar a cache, deve retirá-la do esconderijo. Dentro dela, deve encontrar um “stashnotestashnote”, um “logbooklogbook”, onde deve registar a sua visita, e alguns presentes para a troca. Não se esqueça, mais tarde, quando regressar a casa, de ir à página do geocaching para registar o seu log online.
No momento da edição deste artigo, mais de 900.000 BookCrossers ativos já registraram coletivamente quase oito milhões de livros que estão viajando para cerca de 132 países! Imagina o mundo de oportunidades que seu livro terá assim que você registrá-lo, etiquetá-lo e libertá-lo. Começa hoje!
Ora cá está finalmente o nosso "we are the world". Continuando a onda iniciada pelos Band Aid e seguida por muitos outros, entre os quais os americanos USA For Africa ou os sul americanos Hermanos, também Portugal teve direito ao seu projecto de solidariedade.
Esta aventura não recebeu nome, mas ficou conhecida pela música, ou melhor, pelo titulo da canção que gravaram e editaram em 1985, "ABRAÇO A MOÇAMBIQUE".
Este foi um projecto resultante da parceria feita entre a RTP e a RDP, no qual participaram diversos artistas nacionais, com a colaboração das suas respectivas editoras portuguesas.
O disco foi gravado nos estúdios da Radio Triunfo e saiu para o mercado com selo e distribuição da EMI-Valentim de Carvalho.
Todos os artistas e respectivas editoras, cederam os seus direitos para o projecto, que se propunha juntar verbas para o apoio no combate à fome em Moçambique.
Na condução musical do disco esteve o Pedro Osório e na gravação de "Abraço a Moçambique" participaram:
- Manuel Freire
- Paco Bandeira
- Pedro Barroso
- Raul Indiwpo
- Tonicha
- Maria Guinot
- Teresa Silva Carvalho
- Helena Isabel
- José Mario Branco
- Vitorino
- Alexandra
- Sérgio Godinho
- Samuel
- Paulo de Carvalho
- José Cid
- Lena D'Agua
- Carlos Mendes
- Luis Represas
- Rui Veloso
Isto na parte vocal e por ordem de entrada.
Por sua vez no coro, alem dos já referidos artistas, o disco contou ainda com as participações de:
- Jorge Palma, Janita Salomé, Júlio Pereira e dos Trovante, Brigada Victor Jara e Terra A Terra.
Além destes o disco contou ainda com músicos:
- Guilherme Inês (bateria)
- José Carrapa (viola)
- José da Ponte (contrabaixo)
- João Nuno Represas (percussão)
- Pedro Osório (teclas)
- Alexandre Delgado, Aníbal Lima, Carlos Passos, Filomena Cardoso, Gerardus Holsteyn, Luís Cunha, Lurdes Arvelos, Sónia Carvalho, Tozé Miranda e Vasco Broco (Violinos)
e ainda o engenheiro de som: Jorge Barata
Para terminar, deixo a lírica do tema.
ABRAÇO A MOÇAMBIQUE
Tanta água nos separa Tanta água e basta um passo P'ra que a morte esconda a cara Ao sentir o nosso abraço
Uma ponte assim estendida Vai mais longe que os jornais Rasga o espaço rumo à vida Contra a fome e muito mais
Quero ver aí a semente azul da paz
Água pouca em terra dura Quando a seca tira o pão É doença que tem cura No abraço de um irmão
Que é do riso dos meninos Que é da música dos pais Se cantar é o meu destino Contra a fome é muito mais
Quero ver aí a semente azul da paz
Vamos abrir outro mar Fazer a ponte cá dentro do peito Dar um abraço que é dado a cantar E o mar fica assim mais estreito
Vamos abrir outro mar Fazer a ponte cá dentro do peito Dar um abraço que é dado a cantar E o mar fica assim mais estreito
Tanta água nos separa Tanta água e basta um passo P'ra que a morte esconda a cara Ao sentir o nosso abraço
Uma ponte assim estendida Vai mais longe que os jornais Rasga o espaço rumo à vida Contra a fome e muito mais
Quero ver aí a semente azul da paz
Vamos abrir outro mar Fazer a ponte cá dentro do peito Dar um abraço que é dado a cantar E o mar fica assim mais estreito
Vamos abrir outro mar Fazer a ponte cá dentro do peito Dar um abraço que é dado a cantar E o mar fica assim mais estreito.
Conta a lenda que, num dia frio de Novembro, Martinho, um soldado romano, viajava no seu cavalo por França quando começa uma grande tempestade. Na berma da estrada vê um pedinte pedindo esmola. Como Martinho nada tinha para dar, pegou na sua espada e cortou a sua capa ao meio, oferecendo uma parte ao pobre. Nesse preciso momento surgiu um sol radioso. É o chamado Verão de São Martinho.
Diz-se que Deus, para que não se apagasse da memória dos homens o acto de bondade praticado pelo Santo, todos os anos, nessa mesma época, cessa por alguns dias o tempo frio e o céu e a terra sorriem com a benção dum sol quente e miraculoso.
Desde então comemora-se no dia 11 de Novembro o dia deste santo. Em dia de São Marinho, “lume, castanhas e vinho”, assim reza o ditado popular. Os festejos em honra deste santo, um dos mais populares do Ocidente, multiplicam-se e animam Portugal inteiro. É tempo de magustos, de provar o vinho novo, a água-pé e a jeropiga. Na Madeira acrescenta-se ao magusto o bacalhau miúdo assado na com bastante pimenta e alho.
Como qualquer lugar do mundo Paris também tem suas superstições - algumas delas bem curiosas, como esta que faz o maior sucesso entre as futuras mães parisienses.
Em janeiro de 1870 o jovem jornalista francês Victor Noir (cujo verdadeiro nome era Yvan Salmon) foi assassinado em Paris e enterrado no cemitério do Père-Lachaise.
O fato causou à época grande comoção popular, já que Victor Noir tinha apenas 22 anos, era um brilhante colunista político em ascensão e ia se casar no dia seguinte à sua morte.
A escultura na sua campa tem uma protuberância muito perceptível em calças. Isso fez dele um dos memoriais mais popular para as mulheres a visitar no famoso cemitério. O mito diz que a colocação de uma flor no chapéu virado, depois de beijar a estátua nos lábios e esfregar a sua área genital irá aumentar a fertilidade, levar uma vida sexual feliz, ou, em algumas versões, um marido dentro de um ano.
Pois bem: é sabido na cidade que as mulheres que estão desejando ter bebes, sobretudo as que estão enfrentando dificuldades para engravidar, obtêm facilmente a fecundidade se visitarem o túmulo do jornalista no cemitério do Père-Lachaise e tocarem “as partes” da estátua de bronze de Victor Noir.
Os poderes mágicos atribuídos a Victor Noir são tão famosos que o local milagroso da estátua já está até gasto de tanto ser tocado pelas futuras mães parisienses mas funciona que é uma beleza: flores são trazidas constantemente pelas parisienses em agradecimento a monsieur Noir.
Em 2004 foi erguida uma cerca ao redor da estátua de Noir, para deter pessoas supersticiosas de tocar a estátua. No entanto, devido a um protesto da "população feminina de Paris" a cerca foi demolida.
"Acabou-se o tempo das vacas gordas." - A história repete-se.
Com maior ou menor prontidão, os funchalenses sempre apoiavam os movimentos que eclodiam na capital. A última grande manifestação aconteceu no 1.º de Maio de 1974. Mais do que o “Dia do Trabalhador”, aplaudiu-se, então, entusiasticamente, a “Revolução dos Cravos”.
"Os Lusíadas - Extracto de Versão atualizada I As sarnas de barões todos inchados Eleitos pela plebe lusitana Que agora se encontram instalados Fazendo aquilo que lhes dá na gana Nos seus poleiros bem engalanados, Mais do que permite a decência humana, Olvidam-se de quanto proclamaram Em campanhas com que nos enganaram!
II E também as jogadas habilidosas Daqueles tais que foram dilatando Contas bancárias ignominiosas, Do Minho ao Algarve tudo devastando, Guardam para si as coisas valiosas… Desprezam quem de fome vai chorando! Gritando levarei, se tiver arte, Esta falta de vergonha a toda a parte!
III Falem da crise grega todo o ano! E das aflições que à Europa deram; Calem-se aqueles que por engano… Votaram no refugo que elegeram! Que a mim mete-me nojo o peito ufano De crápulas que só enriqueceram Com a prática de trafulhice tanta Que andarem à solta só me espanta.
IV E vós, ninfas do Coura onde eu nado Por quem sempre senti carinho ardente Não me deixeis agora abandonado E concedei engenho à minha mente, De modo a que possa, convosco ao lado, Desmascarar de forma eloquente Aqueles que já têm no seu gene A besta horrível do poder perene!
"A melhor maneira de comer presunto" conta já com 100 anos a fazer parte das famílias venezuelanas num mercado que vale cerca de US $ 50 milhões por ano.
Diablitos são vendidos na Venezuela desde 1896, mas naquela época era importado, até que em 1961 abriu uma fábrica em Cagua. Nesse momento, a marca mudou Devilish Ham Underwood para "Diablitos" referindo-se ao logotipo da lata.
Apesar de ser difícil imaginar que desde os tempos de Cipriano Castro até hoje, Diablitos Underwood manteve-se inalterada, a verdade é que o seu sabor se manteve uma tradição, e seu nível de consumo demonstra-o: cerca de 500 toneladas mensais de presunto devilish em todo o país.
Seu criador é o britânico William Underwood, que em 1820 começou em Boston, EUA, a produção de carne enlatada. Em 1980, Pet Inc. adquiriu a marca que, em 1995, foi adquirida pela Pillsbury quando comprou a Pet Inc. Seis anos mais tarde (2001) General Mills adquiriu a Pillsbury e seu portfólio de produtos para se tornar líder na produção de presunto enlatado na Venezuela .
Tão grande é a preferência local por Diablitos Underwood, nome genérico agora para a categoria de presunto enlatado, que fez da Venezuela um dos lugares mais importantes para a empresa fora dos Estados Unidos. De fato, em 1949, eram consumidas 13 000 latas anualmente no país e em 1960 o número tinha aumentado para 175 000 latas. Hoje, a Venezuela e os EUA são os dois únicos mercados onde a marca está presente.
Entre as campanhas emblemáticas se destaca a " La tentación" do final dos anos 80, em que apareceu a figura do diabo a incentivar as crianças a experimentar o presunto, o "Mamá yo quiero", que na década de 90 contagiou com o seu jingle feito com a mesma frase.
Diablitos é habitualmente usado para barrar em arepas, no pão, nos biscoitos ou até mesmo com mandioca.Também pode ser misturado com ketchup, maionese ou margarina, e como um ingrediente em criativas receitas de diferentes pratos.
Julho de 1966 foi quando se disputou a meia-final do Mundial de Futebol entre Portugal (1) e Inglaterra (2).
A foto mostra a correria que houve para o Santo da Serra onde havia alguém com uma Televisão (coisa rara na altura) onde graças à altitude se apanhava a transmissão de Canárias.
A primeira transmissão da RTPM aconteceu no verão de 1972.
Fomos ensinados aver o nosso planetaa partir da perspectivade que oHemisfério Norte está no topoe no Sulé o fundo. Isto écomo a Terraé apresentadoem todos osmapas e globos.Mas e se tu o virares de cabeça para baixo? Qual é a leiuniversal que diz queisso seria errado?Nenhuma!As chances são deque todos nós temosestado a olhar paraa nossa Terranaperspectiva erradae deveria sero oposto.
Veja o mapaabaixo e observe um ponto de vistadiferente ...mas também sente a experiência do "pequeno conflito" que o teu cérebroterá. Os países parecem completamente diferente. E assim tu percebes quefoste "educado" para aceitar apenas uma opção de como ver o mundo ...
Muitos de nós já ouvimos falar de um tsunami proveniente das ilhas Canárias e que iria atingir a Ilha da Madeira. Deixo aqui um documentário da BBC sobre as consequências catastróficas de um eventual megatsunami nas ilhas Canárias. O fenómeno, segundo cientistas ouvidos pela televisão britânica, poderia afetar países como Portugal e mesmo a costa dos EUA.
"Ninguém quer morrer. Nem mesmo as pessoas que querem ir para o Céu querem morrer para chegar lá." Esta é uma das frases mais emblemáticas de um discurso que Steve Jobs proferiu a 12 de Junho de 2005 na Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, e que é hoje um dos vídeos mais vistos e partilhados na Internet.
Num discurso que se tem espalhado através das redes sociais, Jobs fala da vida, do trabalho e da morte. Sem preconceitos, num tom por vezes irónico e bem-disposto, o fundador da Apple quer passar uma mensagem de esperança aos milhares de alunos que o ouvem e que acabavam de se licenciar.
Através da sua história de vida – de ter sido dado para adopção, de ter desistido da universidade, a criação da Apple e a sua demissão ("Como é que pode ser despedido da empresa que se cria?", brincou) –, Steve Jobs mostra por que é que hoje é lembrado como "um grande homem", "um revolucionário", "um génio". A chave do segredo, para ele, é acreditar sempre. Ter fé, nunca desistir e fazer sempre o que se gosta.
"Quando olho para trás vejo que ter desistido da universidade foi a melhor coisa podia ter feito", contou Jobs, lembrando que assim pôde deixar de frequentar as aulas obrigatórias "que não serviam para nada" e passar a assistir às que mais lhe interessavam.
Da mesma forma, fala sobre o seu despedimento da Apple, garantindo que essa situação lhe permitiu começar tudo de novo: "Se não fosse assim, hoje não estaria aqui".
A última parte do discursou é dedicada à morte, "muito provavelmente a melhor invenção da vida". "Lembrar-me de que todos estaremos mortos em breve é a ferramenta mais importante que encontrei para me ajudar a fazer as grandes escolhas na vida".
"Quase tudo – as expectativas, o orgulho, o medo de falar, qualquer coisa – tudo desaparece quando estamos perante a morte", diz, lembrando o dia em que os médicos lhe disseram para ir para casa e tratar dos seus assuntos, dando-lhe no máximo seis meses de vida, uma situação que viria a mudar quando os médicos acabaram por descobrir que a sua doença era de um tipo raro, que podia ser curado.
E se eu tombar e danificar o meu t1 que ainda estou a pagar?
E se...
E se eu parar de perder o meu tempo com pessimismos e avançar?
E lá foi o Nacho!
Apesar de ser um caracol comum, o Nacho é um herói pois encontrou a força para avançar e resistir perante o obstáculo. Nacho poderia calmamente se instalar ali mesmo com a sua casinha às costas, com vista para a esplanada e onde poderia apreciar todas as pessoas que por lá passam. Seria uma vida excelente... ok boa... uhm... se calhar monótona. Assim, Nacho decidiu enfrentar o obstáculo, fazer alguma coisa em relação a ele. Ele sabe que muitas vezes eles têm metade da força do que pensamos inicialmente. Nacho foi em frente, concentrou-se no alvo e seguiu em frente e assim de repente, como por magia, o obstáculo desapareceu.
Nacho sentiu-se bem, sentiu-se grande, contrastando claramente com o tal obstáculo que estando ali mesmo no canto do olho, parecia agora muito mais pequeno.
Nacho naquele dia aprendeu que os obstáculos não nos podem deter. Os problemas não nos podem deter. As pessoas não nos podem deter. Somente nós podemos deter a nos próprios.
«Privatize-se tudo, privatize-se o mar e o céu, privatize-se a água e o ar, privatize-se a justiça e a lei, privatize-se a nuvem que passa, privatize-se o sonho, sobretudo se for diurno e de olhos abertos. E finalmente, para florão e remate de tanto privatizar, privatizem-se os Estados, entregue-se por uma vez a exploração deles a empresas privadas, mediante concurso internacional. Aí se encontra a salvação do mundo... e, já agora, privatize-se também a puta que os pariu a todos.»
A aluvião de 1803 foi a mais severa calamidade natural, de que há registo, a assolar a ilha da Madeira desde o seu povoamento. Este desastre natural, ocorrido no dia 9 de outubro de 1803, resultou na morte de centenas de pessoas principalmente nos concelhos do Funchal, Machico, Ribeira Brava, Santa Cruz e Calheta. A sua capacidade destrutiva só viria a ser igualada, 206 anos mais tarde, no dia 20 de fevereiro de 2010 pela Temporal da Ilha da Madeira
Conjuntura climática
O dia 9 de outubro de 1803 foi um dos mais fatídicos na história da Ilha da Madeira mas a conjuntura de acontecimentos que a ele conduziu iniciou-se dez a doze dias mais cedo, período durante o qual a ilha experimentou uma intensa precipitação, ainda que intermitente.
Na manhã do dia 9 de Outubro, por volta das oito horas, iniciou-se um período de precipitação, embora não muito copioso, que se prolongaria por 12 horas, até cerca das 20 horas da noite. Pouco depois das 20 horas as condições climatéricas agravaram-se, os níveis de precipitação aumentaram significativamente e começou a soprar um vento mais forte. Por volta das 20 horas e 30 minutos a situação agudiza-se e o caudal das ribeiras aumenta de forma exponencial até, finalmente, galgar violentamente as suas margens. Estavam criadas as condições para a ocorrência de uma das piores catástrofes naturais que alguma vez assolou a ilha da Madeira.
Na origem de tão grande tragédia esteve uma situação atmosférica caracterizada pela existência de vento de sudoeste, trovoadas e forte precipitação. A calvície das montanhas sobranceiras ao Funchal, bem visível nas gravuras da época, e a falta de encanamento das ribeiras dentro das áreas urbanas, funcionaram como causas para o agravamento da catástrofe.
Perante a seriedade da situação muitos habitantes, apanhados de surpresa, são incapazes de escapar ao perigo, acabando por falecer. Alguns são surpreendidos na fuga pelas fortes correntes que entretanto havia galgado as margens das ribeiras, muitos nem encetam uma tentativa de evasão perecendo aquando da derrocada das próprias casas ou esmagados pelas paredes que se desmoronam.
Funchal
O concelho do Funchal foi um dos mais afectados por esta catástrofe e o que mais sofreu em número de vítimas.
Um dos locais particularmente afectado foi o bairro de Santa Maria Maior. As muralhas da Ribeira de João Gomes, cujo caudal já se encontrada aumentado por acção da intensa precipitação dos dias anteriores, rebentam em três localizações. A água que galga as margens, nestes três pontos, forma correntes tão violentas que destroem quase tudo à sua passagem e são responsáveis pela morte de largas dezenas de pessoas.
De acordo com os relatos da época, ruas inteiras e inúmeros prédios são arrastados para o mar. A própria Igreja Paroquial de Nossa Senhora do Calhau, situada na margem esquerda da ribeira sucumbe à violência das águas. Numa só casa desta zona morrem 21 habitantes. Num outro prédio do Pelourinho morre um súbdito inglês e mais 15 pessoas da família. A estimativa de vítimas neste bairro é chocante, calcula-se que, só nesta zona, a aluvião tenha custado a vida a cerca de 200 pessoas.
As ribeiras de Santa Luzia e do Bom Jesus também são incapazes de suportar o elevado caudal das águas, que acaba por cavalgar as margens e causar grande destruição. A rua dos Ferreiros sofre estragos consideráveis tendo sido destruídas diversas casas de habitação e de comércio. A descrição é idêntica para a Rua dos Tanoeiros e para a Rua Direita, onde o cenário de destruição se repete.
Machico
Na vila de Machico pode ler-se no Arquivo Paroquial que a muralha da ribeira foi destruída, bem como a ponte existente, e que a água se abateu sobre a vila com tal intensidade que atingiu a altura de três côvados na Igreja e em todas as ruas. O mesmo arquivo descreve como “prodigioso” o facto de apenas terem perecido 14 pessoas (arrastadas pela intensidade das correntes ou soterradas nas próprias casas), tal a intensidade da catástrofe.
A histórica Capela do Senhor dos Milagres (na altura designada por Capela de Cristo), uma das mais antigas da Ilha da Madeira, também foi afectada tendo sido quase totalmente destruída pelas correntes. Da primitiva capela restou apenas a porta ogival e as cruzes do frontispício. A imagem do Cristo crucificado foi arrastada para o mar e dada como perdida, no entanto, acabaria por ser recuperada, quase intacta, por uma galera americana que a entregou na Sé Catedral do Funchal.
Este acontecimento, considerado milagroso pelos habitantes da região, levaria à mudança do nome da ermida para Capela do Senhor dos Milagres, bem como a uma romagem (das maiores da ilha) que se realiza todos os anos no dia 9 de Outubro, em honra do Senhor dos Milagres.
Para além da Capela do Senhor dos Milagres também foram danificadas algumas igrejas, e ainda os arquivos de Foros, capelas e irmandades.
Reconstrução
O número de mortes resultantes desta tragédia não é consensual. Algumas fontes apontam para um número muito perto das 1000 vítimas mortais. De acordo com Cabral Nascimento, num longo estudo sobre estes acontecimentos que publicou no Arquivo Histórico da Madeira (Volumes 1 e 5), esta aluvião terá causado mais de 700 vítimas mortais e além da cidade, e além da cidade, também houve muitos danos nas restantes freguesias do Sul da Ilha, nomeadamente em Campanário, Calheta, Tabua, Ribeira Brava, Santa Cruz e, sobretudo em Machico, onde morreram catorze pessoas.
O governador e capitão general D. José Manuel da Câmara, dada a gravidade dos acontecimentos, fez publicar um edital adoptando as medidas necessárias para minorar os efeitos da catástrofe. Uma das primeiras medidas adoptados foi, naturalmente, procurar abrigo para as muitas pessoas que haviam ficado desalojadas. O alojamento provisório foi feito em diversos edifícios públicos, repartições de serviço do estado, igrejas, capelas, fortalezas bem como muitas casas particulares. Outra medida urgente foi a proibição do aumento dos preços dos géneros de consumo sob pena de severos castigos a aplicar aos transgressores.
Não permanecendo insensível ao sofrimento dos madeirenses o governo da metrópole, em Fevereiro de 1804, envia à Madeira o brigadeiro Reinaldo Oudinot com a incumbência de dirigir as tão necessárias obras de recuperação.
Em 19 de Fevereiro de 1804 chegou à Madeira o Brigadeiro Reinaldo Oudinot, reputado especialista em engenharia, que veio com a missão de dirigir os trabalhos de recuperação dos estragos provocados pela grande aluvião e orientar a construção das muralhas laterais das ribeiras.
Revelou, desde o início, elevada competência no desempenho das suas funções. Num curto espaço de tempo consegue realizar o encanamento das três ribeiras que atravessam o Funchal.
É também responsável por um dos grandes momentos de planeamento da cidade do Funchal, traçando um plano para a sua reconstrução, no qual se refere à expansão da cidade para norte, nascente e poente.
Também fora do Funchal desenvolve laboriosa actividade promovendo o alargamento e reforço das muralhas das bermas da ribeira de Machico. Promove a rápida reconstrução de muitas das estruturas danificadas, em diversos pontos da ilha, recorrendo ao serviço braçal gratuito de muitos madeirenses que apenas receberam géneros de primeira necessidade e a isenção de certos tributos, tudo de acordo com as antigas «Ordenações», que vigoravam desde o início do povoamento, para ocorrer a eventos excepcionais.
Reinaldo Oudinot viria a falecer na cidade do Funchal em 11 de Fevereiro de 1807, mas os seus serviços não foram esquecidos pelos habitantes desta cidade que atribuíram o seu nome à rua que fica na margem esquerda da ribeira de João Gomes, entre o Campo da Barca e a Praça dos Lavradores.