Banana Maracujá no Facebook

Segue-nos no Facebook

Luís Freitas Fotografia

Vem conhecer as excelentes fotografias do Luís Freitas

English2Go

Aprenda Inglês aqui! Diversas actividades e vídeos.

Mindflix

A melhor plataforma de ferramentas para auto-desenvolvimento do Mundo.

Estuda FQ

Estuda Física e Química com o Professor Marco Pereira

Discover Madeira

Vem conhecer a ilha que foi considerada por 5 vezes o Melhor Destino Insular do Mundo

Facebook

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

The UTA Flight 772 Memorial

I Noticed This Tiny Thing On Google Maps. 

When I Zoomed In… Well, Nothing Could Prepare Me.

A friend told me to go to a certain latitude and longitude on Google Maps (16°51'53"N 11°57'13"E). When I noticed it seemed to be in the middle of an African desert, I thought he was just sending nonsense. But when I zoomed in, my mind was blown. I noticed a tiny icon that looked like an airplane.
So I did some more research and discovered there’s an incredibly tragic and beautiful story behind it. Here it is, from start to finish.
Six Libyans were ultimately convicted of this terrorist attack. They used a suitcase bomb to blow up the plane, which resulted in 155 passengers and 15 crew members meeting their demise.
Even in the face of this tragedy, the families constructed this beautiful memorial to never forget what happened. They will live on in their hearts, in the desert, and even on Google Earth forever.
Share this touching story with others.

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Aluvião 29 de Outubro de 1993

29 de Outubro de 1993


Funchal Notícias
No Funchal, o udómetro localizado no Observatório Meteorológico registou uma precipitação de 88,9 mm, entre as 09 horas do dia 28 e as 09 horas do dia 29. Choveu ao longo de todo dia 28, mas foi entre as 21 e as 03 horas que se observou a grande descarga. Num período de 6 horas choveu 66,4 litros por m2, dos quais 29,8 entre as 02 e as 03 horas.No Curral das Freiras, localizado na bacia de recepção da ribeira dos Socorridos,choveu 210 litros / m2. O udógrafo do Instituto de Gestão da Água registou 37 mm entre as 01 e as 02 horas, atingindo o pico de precipitação entre as 02 e as 03 horas com 38,8 mm.Com o aumento da altitude o valor da precipitação foi crescendo:- Funchal (altitude: 58 m) – 88,9 mm- Trapiche (altitude: 500 m) – 104,5 mm- Santo da Serra (altitude: 660 m) – 163,8 mm- Curral das Freiras (Poiso – altitude: 750 m) – 210 mm. As chuvas intensas na noite de 28 para 29 fizeram transbordar as três ribeiras que atravessam o Funchal (João Gomes, Santa Luzia e São João) e a ribeira dos Socorridos, no limite oeste do concelho.

Com as embocaduras estranguladas pela Avenida do Mar, as ribeiras de Santa Luzia e João Gomes invadiram a Praça da Autonomia e a marginal, na madrugada de 29 de outubro de 1993.

Uma pluma castanha ocupou toda a baía e estendeu-se muito para além da costa. A baixa citadina ficou coberta de lama, pedras e lenha. Vários armazéns destruídos, lojas comerciais arrasadas, estradas rebentadas, falta de água potável durante quinze dias, uma escola destruída, 9 embarcações inutilizadas, muitos carros (220) tragados pelas águas que saltaram as muralhas das ribeiras, 200 desalojados e cerca de 30 feridos. Entre mortos e desaparecidos contam-se 9, um dos quais na ribeira dos Socorridos.  Alguns corpos não seriam recuperados.

Os concelhos de Câmara de Lobos, Santa Cruz e Machico também foram bastante afectados pelo temporal, mas não se registaram mortes.

Avenida do Mar, 29 de Outubro de 1993:

(Foto: José Lemos)

(Foto: José Lemos)



(Foto: José Lemos)


(Foto: José Lemos)


Artigo do DN de 2018: Artigo

Segundo o Geógrafo Raimundo Quintal:

"A Região caracteriza-se por ter períodos de “chuva torrencial” que potenciam as “cheias repentinas”, cujos resultados a ilha já conheceu no seu longo historial. A cheia de 1993 trata-se, apenas, do mais recente motivo de lamento.
Num estudo que fiz sobre os aluviões (desde o sec. XVI até à actualidade), verifiquei a ocorrência de 31 casos graves. Dez deles aconteceram em Outubro, mas o período em que há probabilidade de acontecerem estes fenómenos vão desde Setembro a Março."


quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Folha amarrotada


Para pensar...
Há circunstâncias na vida que nos fazem perder a serenidade e magoar alguém: talvez com uma palavra grosseira, talvez com uma atitude brusca, talvez com uma afirmação injusta ou falsa que fazem sofrer. 
Certa professora tinha na sua turma um rapaz que se irritava com facilidade e ofendia os companheiros. O ambiente tornava-se pesado, sem bom entendimento entre eles. Um dia, ela decidiu dar uma lição bem fácil de compreender a todos os alunos. Chamou o aluno mal educado, entregou-lhe uma folha de papel branco muito perfeita e lisa e mandou-o amassar aquela folha. O rapaz dobrou-a, amarrotou-a até fazer uma bola de papel. Depois a professora ordenou-lhe que alisasse a folha. O aluno desfez a bola de papel, e começou a desdobrar e alisar a folha o melhor que pôde. Mas, por mais que tentasse alisar, as rugas da dobragem permaneciam bem visíveis no papel. 
A professora chamou a atenção de todos e explicou-lhes a lição que pretendia dar-lhes: quando ofendemos alguém – os pais, os professores, os companheiros, qualquer pessoa – produzimos marcas dolorosas – às vezes profundas – no coração dessas pessoas. Depois, talvez arrependidos, peçamos desculpa, peçamos perdão pelas nossas ofensas. Mas as marcas no coração dessas pessoas ofendidas nunca mais desaparecerão totalmente, como as rugas na folha de papel amarrotado. 
O bom entendimento, o respeito mútuo, criam um ambiente de bem estar, de felicidade: em família, nas escolas, nas empresas, nas instituições, nas comunidades cristãs, em toda a parte. Evitemos as palavras duras que ofendem. As atribuições tantas vezes falsas que prejudicam e fazem sofrer. Falemos somente quando as nossas palavras forem tão suaves e inofensivas como o silêncio.
Mário Salgueirinho

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Burning Man

TreyRatcliff1

O Burning Man é um evento de contra-cultura dedicado à vida em comunidade, arte, auto-expressão, auto-suficiência, meditação e qualquer outra coisa que rompa a barreira da moral e do medo do ridículo.
A primeira edição aconteceu no solstício de verão em 1986, onde alguns amigos queimaram uma escultura de madeira de um homem com quase 3 metros de altura, que simbolizou uma “auto-expressão radical”, desde então o tamanho das esculturas vem só aumentando e o número de pessoas também.

As pessoas são estimuladas a encontrar meios de se expressar a partir do tema proposto que muda todo ano. Pra quem ficou com vontade de ir, o evento acontece sempre na última segunda-feira do mês de agosto e vai até a primeira segunda-feira de setembro. Interessante ressaltar que no final do evento, todos recolhem todo e qualquer vestígio de lixo e objetos usados durante a semana do festival, e o deserto volta a ser deserto e fica como se não houvesse acontecido nada por lá. 


sexta-feira, 6 de setembro de 2013

“Sweet Lorraine”

Fred Stoubaugh, um senhor de 96 anos residente de Illinois, nos Estados Unidos, ficou cabisbaixo depois que Lorraine, 91, morreu e colocou fim a um casamento de 73 anos. Mesmo não sendo músico, Stoubaugh escreveu uma letra para homenagear a esposa e entrou para a lista de dez músicas mais vendidas da iTunes Store norte-americana. 
A música foi feita inicialmente para um concurso promovido pelo estúdio Green Shoes, que recebeu de diversos concorrentes links com músicas. Mas de Stoubaugh, chegou a eles uma carta com a história de amor e a letra da música. “Doce Lorraine, gostaria que pudéssemos viver todos os bons momentos de novo”, diz a letra.
O estúdio que recebeu a canção resolveu fazer a melodia e gravar a faixa. O vídeo abaixo mostra a primeira vez que Stoubaugh ouviu a versão finalizada de “Sweet Lorraine”:

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Os benefícios da caminhada



sexta-feira, 14 de junho de 2013

A Lenda do Pico Cidrão





A LENDA DO BICHO CIDRÃO

O som é aterrador e toma conta do corpo e do espírito de quantos o ouvem, num misto de desassossego e angústia, num desejo de fugir e de ficar, numa ânsia indizível de despenhamento. Parece um uivo mas é também um grito, profundo e rouco que devia vir das entranhas da terra mas surge inesperado do alto da serra. São centenas de gargantas escancaradas e escarpadas gemendo alto uma dor qualquer que é natural, e por isso mesmo, sem tempo e sem fuga. (...)
O Pico Cidrão é uma serra quase inacessível ao homem. Habitam-no o vento e a águia. Constituído por rocha basáltica, negra e dura, é todo ele recoberto de cavernas abertas como bocas escancaradas.
Conta-se que há tempos habitou aquelas paisagens abruptas e quase inexpugnáveis um pastor. Esse homem tinha um cão que era o único e fiel amigo de muitas solidões. Habituado àquelas lonjuras feitas de escarpas, o cão tornara-se quase tão bom saltador quanto as cabras que guardava.



Um dia, recolhia o pastor o seu rebanho, o cão, que andava atrás de um animal extraviado, calculou mal o salto e despenhou-se no vácuo, resvalando de escarpa em escarpa. Rolou; rasgou-se nas lâminas de pedra num uivo de dor imensa e acabou sendo ele mesmo um pouco de cada rocha.
Como sempre ante o irremediável, o ser humano segue um de dois caminhos: ou se fecha num castelo inexpugnavelmente seco e silencioso, ou retribui à Natureza o golpe inexplicável e sempre tão aparentemente inútil que é a morte, num grito feroz de lágrimas.
E o pastor fez-se eco do uivo do cão:
- Que mãe és tu, que me rouba o irmão, o amigo!...
Tu, que tudo me tens negado, tu, vens tirar-me o companheiro da minha vereda!! Maldita sejas! Maldita... e só, para sempre! Ah! Antes o tivesse um dia oferecido ao Demo!...
O vento tomou conta do uivo e da maldição, e das palavras fez sibilações. Enquanto o pastor viveu, guardou-as nas cavernas do Pico, escondidas e secretas, onde só a águia penetrava para as limpar da poeira do tempo. Quando, por fim, o pastor se foi juntar ao companheiro de outrora, o vento ordenou à águia que soltasse o uivo e a maldição que num eterno jogo de escondidas habitam desde então as alturas do Pico Cidrão.
Dizem as gentes da região que aquele grituivo aterrorizante provém do ser híbrido e demoníaco que são os espíritos dos dois amigos, finalmente um só, o Bicho Cidrão.


THE LEGEND OF THE BEAST OF PICO CIDRÃO

The sound is terrifying and takes over the body and spirit of its hearers, a mixture of distress and anguish, a desire to escape and to stay in an unspeakable eagerness to fall. It looks like a howl but is also a cry, deep and hoarse that should come from the bowels of the earth but comes unexpectedly from the top of the mountain. Hundreds of throats are flung open and scarps moaning loudly a pain that is natural, and therefore has no time and no escape. (...)

Pico Cidrão is a mountain range almost inaccessible to man. In it Inhabits the wind and the eagle. Consisting of black and hard basaltic rock, it is all covered with caves open like gaping mouths.
It is said that long ago dwelt those abrupt and almost impenetrable landscapes one shepherd. This man had a dog that was the unique and faithful friend of many solitudes. Accustomed to those ​​far reaches made of scarps, the dog had become almost as good jumper as the goats that it guarded.



One day, as the shepherd picked up his flock, the dog, who was behind a stray animal, miscalculated the jump and crashed into the vacuum, slithering from scarp to scarp. It rolled and was tored up on the stone blades in a howl of immense pain and he ended up being a bit of each rock.
As always facing the hopeless, the human being follows one of two paths: either he closes into an invincible castle dry and silent, or returns to Nature the  inexplicable and ever so seemingly useless blow which is death, in a fierce cry of tears.
And the shepherd echoed the howl of the dog:
- What mother are you that robs me of my brother, my friend! ...
Thou hast denied me everything, you, came and took away the companion of my path! Damn you! Damn ... and only, forever! Ah! I would rather have offered it to the Devil! ...
The wind took hold of the howling and the curse, and of the words made a hiss. While the shepherd lived, he put it in the caves of the peak, hidden and secret, where only the eagle penetrated to clean them from the dust of time. When, finally, the pastor joined his old companion, the wind commanded the eagle to release the howl and the curse that, in an eternal game of hide and seek, inhabits since then the heights of Pico Cidrão.
They people of the region say that the terrifying hiss comes from a hybrid and demonic being, that is the spirits of the two friends finally combined into one, the Cidrão Beast.

in Lendas de Portugal, de Fernanda Frazão